THIAGO CABRAL RECEBE O PRINCIPAL PRÊMIO DA AMN
Em 6 de agosto, aconteceu a cerimônia de premiação 2020 da Academia Nacional de Medicina (ANM), durante sessão científica virtual. O destaque deste ano “Prêmio Academia Nacional de Medicina” foi para a pesquisa “Angiogênese da retina e coroide: biomarcadores e engenharia genética” de autoria de Thiago Cabral, doutor em Oftalmologia e Ciências Visuais pela Escola Paulista de Medicina / UNIFESP e professor na Universidade Federal do Espírito Santo. O estudo sobre avanços para o tratamento da degeneração macular teve coautoria de Luiz Guilherme Marchesi Mello e Júlia Polido (Ufes), Caio Regatieri, Luiz H. Lima e Maurício Maia (Escola Paulista de Medicina/Unifesp), Stephen Tsang (Columbia University), Akiyoshi Oshima e Pedro Serracarbassa (Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo) e Vinit Mahajan (Stanford University).
O Dr. Thiago Cabral, apesar de todas as suas conquistas, não abre mão de estudar e adquirir mais conhecimentos. Atualmente, é aluno do MBA em Gestão de Negócios em Oftalmologia do Instituto da Visão – IPEPO e declarou-se extremamente feliz pelo importante reconhecimento da ANM.
“Na edição deste ano do Prêmio ANM, houve um recorde de inscritos: foram 63 candidaturas para as nove categorias, e nosso trabalho foi agraciado com a principal premiação – Prêmio Academia Nacional de Medicina, o que muito nos honra pela importância da Academia e pela qualidade das outras pesquisas concorrentes. Atualmente, estima-se que a cegueira afete 39 milhões de pessoas em todo o mundo e que 246 milhões sofram de perda moderada ou severa da visão. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, baseado em índices do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acredita-se que 1.577.016 de indivíduos sejam cegos, o equivalente a 0,75% da população nacional, e quase 30 milhões de pessoas tenham algum grau de deficiência visual – é um grande problema de saúde pública, muitas vezes negligenciado pelos nossos gestores. Nosso estudo avaliou principalmente as doenças da Retina relacionadas com a idade (doença macular relacionada a idade – DMRI), com o Diabetes (retinopatia diabética) e as doenças dos vasos sanguíneos do olho (trombose das veias da retina). Doenças responsáveis pela maior parte dos indivíduos cegos irreversivelmente, junto com o Glaucoma. Nós conseguimos mostrar que há muito ainda a se descobrir sobre novos tratamentos, inclusive o uso de terapia genética e modificação no DNA podem ser novas frentes de cura. Os tratamentos disponíveis hoje são ainda pouco eficazes e necessitam de múltiplas e caras injeções dentro do olho, há muita medicação nova surgindo nos próximos anos. A ideia é que nossa pesquisa seja incentivo para que novos alvos de tratamento sejam encontrados”, declara Thiago Cabral. |
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